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1ª geração da Família GONÇALVES - Açôres - Portugal - (Atualizado em
nov 2023) |
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(A1) - ESTEVÃO GONÇALVES PEREIRA
Nascimento:
Casamento: com Violante Luiz
Falecimento: 04/07/1546
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VIOLANTE LUIZ
Nascimento:
Casamento: com Estevão Gonçalves Pereira
Falecimento:
†
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Filhos:
(A1.1) - Silvestre Gonçalves
(A1...) - outros descendentes:
(A1...) -
os Andrades Borges
(A1...) -
os Andrades Fagundes
(A1...) -
os Gonçalves Borges
(A1...) -
os Gonçalves Arrudas
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Fonte: Livro "Famílias de Minas e seus descendentes goianos", de Alda Câmara Bueno de Moraes - (abr 2017)
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2ª geração da Família GONÇALVES - Açôres - Portugal - (Atualizado em
nov 2023) |
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(A1.1) - SILVESTRE GONÇALVES
Nascimento: ± 1540
Casamento:
Falecimento: 18/02/1624, Açôres, Portugal, aos 84 anos
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Desconhecida
Nascimento:
Casamento: com Silvestre Gonçalves
Falecimento:
†
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Filhos:
(A1.1.1) - Manoel de Andrade Fagundes (*1580; †1639)
(A1.1.2) - Apolônia Gonçalves (*1592; †1658)
(A1.1.3) - Melchior de Barcelos
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Fontes:
Livro "Famílias de Minas e seus descendentes
goianos", de Alda Câmara Bueno de Moraes - (abr
2017)
Family Search - (nov 2023)
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História, Documentos, Fontes
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Silvestre Gonçalves
† 18/02/1624, Açôres, Portugal
foi sepultado na capela Mor da Igreja do Cabo da Praia como descendente de
Estevão Gonçalves,
Fontes:
Livro "Famílias de Minas e seus descendentes
goianos", de Alda Câmara Bueno de Moraes - (abr
2017)
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3ª geração da Família GONÇALVES - Açôres - Portugal - (Atualizado em
nov 2023) |
Filhos de
Silvestre Gonçalves:
(A1.1.1) - Manoel de Andrade Fagundes (*1580; †1639)
(A1.1.2) - Apolônia Gonçalves (*1592; †1658)
(A1.1.3) - Melchior de Barcelos
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MANOEL DE ANDRADE
FAGUNDES
Nascimento: 1580
1º casamento: com
Barbara de Oliveira Pereira
2º casamento: com Catharina Vicencia
Falecimento: 1639
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BARBARA DE
OLIVEIRA PEREIRA
Nascimento:
Casamento:
Falecimento:
1649
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Filhos:
1) -
Manoel de Andrade
Fagundes (*1600;
†1641)
2) - Maria Andrade (*1605; †1658 )
3) - Simão de
Andrade Fagundes (*1610; †1675)
4) - Izabel
Rodrigues (*1610; †)
5) - João (*1613; †)
6) - Barbara de
Oliveira (*1615; †)
7) - Baltazar de
Andrade Fagundes (*1622; †)
8) - Ignácio de
Andrade Fagundes (*1626; †1701)
9) - Lizuarte de
Andrade (*; †)
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CATHARINA
VICENCIA
Nascimento:
Casamento:
Falecimento:
†
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Filhos:
10) -
Barbara Machado de
Andrade (*1649; †1749)
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Fontes:Family Search - (nov 2023)
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3ª geração da Família GONÇALVES - Açôres - Portugal - (Atualizado em
nov 2023) |
Filhos de Silvestre Gonçalves:
(A1.1.1) - Manoel de Andrade Fagundes (*1580; †1639)
(A1.1.2) - Apolônia Gonçalves (*1592; †1658)
(A1.1.3) - Melchior de Barcelos |
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(B1) - APOLÔNIA GONÇALVES
Nascimento: 1592
Casamento: com Bartolomeu dos Santos
Falecimento: 28/11/1658
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BARTOLOMEU DOS SANTOS
(ou BARTOLOMEU AFONSO)
Nascimento: 1595, Cabo da
Praia, Praia da Vitória, Terceira, Azores,
Portugal
Casamento: com Apolônia Gonçalves
Falecimento:
10/12/1661, Cabo da Praia,
Praia da Vitória, Terceira, Azores,
Portugal
Casamento com: Apolonia Afonso
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Filhos:
(B1.1) - Bartolomeu
(B1.2) - Felipe
(B1.3) - Lázaro
(B1.4) - Jerônimo Gonçalves
(B1.5) - Clara Gonçalves
(B1.6) - Catarina
(B1.7) - Maria de Almendrega
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Fontes:
Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de
Alda Câmara Bueno de Moraes (abr/2017)
Ricardo Brendli Tosetti - MyHeritage.com.br
- (jan 2020)
Family Search - (nov 2023)
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História, Documentos, Fontes |
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Confirma-se que Apolônia descendia de
Estevão, pois foi sepultada no túmulo da família, em
local privilegiado, "à porta principal da igreja."
(fl.133) (Alda
Câmara Bueno de Moraes)
Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de
Alda Câmara Bueno de Moraes (abr/2017)
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"Em des dias de desembro de mil et seiscentos et secenta et hu annos faleceo
BARTHOLOMEO AFFONSO, recebeo os santos sacramtos et esta enterrado nesta Igreja
de tras da porta primcipal pa a parte da direita, não fez testamto, de q fiz
este termo, era ut supra."
Fonte/Acervo:
Genearc - (Family Search - Lucélia Borges64) - (nov 2023)
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3ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres
- Portugal - (Atualizado em
nov 2023) |
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2ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres - Portugal
-
(Atualizado em NOV 2023) |
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(B1.1) - BARTOLOMEU GONÇALVES
Nascimento: Batizado em 08/05/1616, Cabo da Praia, Praia da
Vitória, Terceira, Açores, Portugal
Fonte:
Livro "Famílias de Minas e seus descendentes goianos", de Alda Câmara Bueno de
Moraes", pág 134 e 135
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2ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres - Portugal
-
(Atualizado em mai 2021) |
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(B1.2) - FELIPE GONÇALVES
Nascimento: Batizado em 5/05/1619, Cabo da Praia, Praia da
Vitória, Terceira, Açores, Portugal
Fonte:
Livro "Famílias de Minas e seus descendentes goianos", de Alda Câmara Bueno de
Moraes", pág 134 e 135
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2ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres - Portugal
-
(Atualizado em mai 2021) |
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(B1.3) - LÁZARO GONÇALVES
Nascimento: Batizado em 5/05/1619, Cabo da Praia, Praia da
Vitória, Terceira, Açores, Portugal
Fonte:
Livro "Famílias de Minas e seus descendentes goianos", de Alda Câmara Bueno de
Moraes", pág 134 e 135
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2ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres - Portugal
-
(Atualizado em mai 2021) |
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1.4) - JERÔNIMO GONÇALVES (IERONIMUS)
(Fonte {a})
Filho de Apolonia Gonçalves (†28/11/1658) e Bartolomeu Afonso (†10/12/1661)
Batismo: 30/09/1625Dados: Fonte {a}
É citado o nome IERONIMUS GLS (Muito usado na Espanha - Ver registro de casamento abaixo de Matias - fonte {b})
Jeronimo Gonçalves (pai de Matias)
Nascimento: 30 set 1625, na Igreja S.Catarina em
Cabo da Praia, Ilha Terceira, Açores
Casamento: 17 jun 1652, em Santa Cruz, Ilha Terceira,
com Maria
da Costa
Falecimento: 13 mai 1696, Cabo da Praia, Ilha
Terceira, Açôres, PortugalDados:
Fontes {b},{c}
{a}Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de Alda Câmara Bueno de Moraes (abr/2017)
{c} casamento com Maria
Gonçalves - Fonte: Ricardo Brendli Tosetti (15/01/2020)
(MyHeritage.com.br)
{b} Fonte/acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro (02/04/2021)
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MARIA DA COSTA
Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de
Alda Câmara Bueno de Moraes
Filha de Pedro Borges e
Maria de Andrade
Casamento: 30 set 1625, com Hieronimo
Gonçalves
{b} Fonte: Glacy Weber Ruiz Cavallaro (23/05/2024)
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Filhos:
1.4.1) - Matias de Andrade Borges
1.4.2) - João Gonçalves Borges
1.4.3) - Maria
1.4.4) - Manoel
1.4.5) - Antônio
1.4.6) - Manoel Borges
1.4.7) - Martinho
1.4.8) - Paulo
1.4.9) - Dorotéia de Andrade Borges
1.4.10) - Apolônia
1.4.11) - Jerônimo Gonçalves Borges
1.4.12) - Amaro
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História, Documentos, Fotos, Fontes |
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Hieronymo Gonçalves
*30.09.1625,
terça-feira, na Igreja S.Catarina em
Cabo da Praia, Ilha Terceira,
Açores, Portugal
(fls.23, livro Baptismos 1610-1663),
Casamento de 17.06.1652 em Santa
Cruz,Ilha Terceira, com Maria da
Costa, filha de Pedro Borges e Maria
de Andrade
† 13.05.1696 em Cabo da Praia, Ilha
Terceira, Açores, Portugal
{b} Fonte/acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro (02/04/2021)
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Casamento de Hieronimo Gonçalves e Maria da Costa
Fonte/acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro (mai 2024)
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3ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em
mai 2021) |
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1.4.1) - MATIAS DE ANDRADE BORGES
(Fonte {a})
Filho de Ieronimus (Jerônimo Gonçalves) e Maria da Costa
Batismo: 28/02/1655Dados: (Fonte {a})
Casamento: 20/10/1687 na Paróquia de Santa Luzia, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira (fls.55, livro Santa Luzia, Casamentos 1669-1699) com Barbara dos Anjos
Falecimento: 01/10/1715 (fls.62, livro Óbitos 1679-1741)
Dados: (Fonte {b})
Matias de Andrade Borges (pai de Manuel)
nasc: 28 de fev de 1655 - local: Frequesia de Santa Catarina do Cabo da Praia, termo de Vila da Praia, Ilha Terceira, Açores
Casamento com: Barbara de Andrade BorgesDados: (Fonte {c})
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BARBARA DOS ANJOS
(Fonte {a})
Filha de Antonio Vicente e Maria João
Nascimento: Em torno de 1651 em Nove Ribeiras
Casamento: 20/10/1687 na Paróquia de Santa Luzia, Angra do Heroísmo, Ilha Terceira (fls.55, livro Santa Luzia, Casamentos 1669-1699) com Matias de Andrade Borges
Falecimento: 10/02/1719 Freguesia de Santa Catarina, Vila da Praia (Cabo da Praia), Ilha Terceira, Açores (livro Óbitos 1679-1741)
Dados: (Fonte {b})
{a}
Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de
Alda Câmara Bueno de Moraes (abr/2017)
{b}
Fonte/acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro (02/04/2021)
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Filhos:
1.4.1.1) - Aleixo de Andrade Borges
1.4.1.2) - Isabel de São Pedro
1.4.1.3) - Úrsula dos Anjos
1.4.1.4) - Maria do Rosário
1.4.1.5) - Manoel Borges
(Fonte {a})
{a}Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de Alda Câmara Bueno de Moraes (abr/2017)
{c} Fonte: Ricardo Brendli Tosetti (15/01/2020) - MyHeritage.com.br
{b} Fonte/acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro (02/04/2021)
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Registro de batismo de Matias de Andrade Borges
Fonte/acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro
(08/05/2021) |
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Registro de Casamento de Matias de Andrade e Barbara dos Anjos (
20/10/1687)
Fonte/acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro
(02/04/2021) |
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Registro de Óbito de Matias de Andrade (†01/10/1715)
Fonte/acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro
(02/04/2021) |
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Registo de Óbito de Barbara dos Anjos (†10/02/1719)
Fonte/acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro
(02/04/2021) |
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4ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em
mai 2021) |
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1.4.1.1) - ALEIXO DE ANDRADE BORGES
Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de
Alda Câmara Bueno de Moraes (abr/2017)
Batismo: 17/07/1699, ~ 26/07/1699 na
freguesia de Cabo da Praia, Ilha Terceira
Casamento: com
Falecimento: †
Batismo do filho Aleixo de Andrade
Borges *17/07/1699, ~ 26/07/1699 na freguesia de
Cabo da Praia, Ilha Terceira (fls.86v, livro
Baptismos 1663-1713)
Conforme documento abaixo -
Fonte/acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro
(02/04/2021)
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Registro de Batismo de Aleixo, filho de Matias e Barbara
Fonte/acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro
(02/04/2021) |
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4ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em
mai 2021) |
1.4.1.2) - Isabel de São Pedro
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4ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em
mai 2021) |
1.4.1.3) - Úrsula dos Anjos
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4ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em mai 2021) |
1.4.1.4) - Maria do Rosário
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4ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em mai 2021) |
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MANOEL BORGES
(FS
L1FG-W7F)
Filho de Matias de Andrade Borges e Barbara dos Anjos
Nascimento: Batismo: 17/12/1690, Cabo da Praia,
Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal
Casamento: com Joanna Batista
Falecimento: 05 set 1742, Cabo da Praia, Praia da
Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal
Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de
Alda Câmara Bueno de Moraes (abr/2017)
e FS (Family Search)( mai 2024)
Manuel Borges - *Frequesia de Santa Catarina do Cabo da Praia, termo de Vila da Praia, Ilha Terceira, Açores, Portugal(Pai de Clemente)
Fonte: Ricardo Brendli Tosetti (15/01/2020) -
MyHeritage.com.br
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JOANNA (JOANA) BATISTA
(FS
L1FL-LJB)
Filha de Gaspar Netto e
Francisca Teixeira
Nascimento: 29 jun 1694, Angra do Heroísmo,
Açores, Portugal
(FS)
Casamento: 13/05/1720, Cabo da Praia, Praia
da Vitória, Ilha Terceira, Açores, Portugal, com Manoel Borges
(GWRC)
Falecimento: 20 jul 1770, Cabo da Praia,
Praia da Vitória, Ilha Terceira, Açores,
Portugal
(FS)
Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de
Alda Câmara Bueno de Moraes (abr/2017)
e FS (Family Search) - (mai 2024)
Fonte (GWRC): Glacy Weber Ruiz Cavallaro
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Filhos de Manoel Borges e Joanna Baptista:
1.4.1.5.1) - Ignacia Borges (*02/04/1721, ~ 14/04/1721)
Ilha Terceira, Cabo da
Praia
1.4.1.5.2) - Catharina Borges (*16/05/1725, ~ 22.05.1725) Freguesia de Santa Catharina, Cabo da Praya, Vila da Praya, Ilha Terceira
1.4.1.5.3) - Clemente Borges (*19/12/1728, ~ 27/12/1728) Ilha Terceira, Açores, Portugal (Ilha Terceira, Cabo da Praia
1.4.1.5.4) - Gertrudes Borges (*01/05/1734, ~ mesmo dia na Freguesia de Santa Catharina, Cabo da Praya, Vila da Praya, Ilha Terceira
Fonte complementar: Glacy Weber Ruiz Cavallaro (18 ago 2019) |
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História, Documentos, Fotos, Fontes |
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Filhos de Manoel Borges e Joanna Baptista
1 - Ignacia Borges *02.04.1721, ~14.04.1721, (Ilha Terceira, Nº7, Cabo da
Praia, Baptismos 1714-1748, fls.0047);
2 - Catharina Borges *16.05.1725, ~ 22.05.1725, na Freguesia de Santa
Catharina, Cabo da Praya,Vila da Praya, Ilha Terceira ( Cabo da Praia,
Baptismos 1714-1748 > 0068);
3 - Clemente Borges *19.12.1728, ~ 27.12.1728, na Ilha
Terceira, Açores,Portugal (Ilha Terceira, Cabo da Praia, Baptismos 1714-1748,
fls.0084),
4 - Gertrudes Borges *01.05.1734, ~ mesmo dia, na Freguesia de Santa
Catharina, Cabo da Praya,Vila da Praya, Ilha Terceira (Cabo da Praia,
Baptismos 1714-1748 > 0108)
Fonte/Acervo: Glacy Weber Ruiz
Cavallaro (18 ago 2019) |
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Filhos: Posição anterior
-
Clemente Borges (*19/12/1728, Freguesia de Santa Catarina do Cabo da Praia,
termo da Vila da Praia, dessa Ilha Terceira)
- Inácia
- Catarina
- Gertrudes Joaquina
Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de
Alda Câmara Bueno de Moraes (abr/2017)
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Registro de batismo de Clemente Borges"CLEMENTE, filho de Manoel Borges e
Joanna (Joana) Batista, naturais
e moradores desta freguesia de Santa Catarina do Cabo da Praia, termo da Vila
da Praia, dessa Ilha Terceira, nasceu em os dezenove dias do mês de dezembro
do ano de mil setecentos e vinte e oito e foi batizado nessa Paroquial de
seus pais, por mim Francisco da Silveira. nela vigário, em os vinte e sete
do dito mês e ano. Foram padrinhos Manoel Rodrigues, filho de João Gonçalves
Borges, natural e morador na freguesia de Fonte do Bastardo, do dito termo,
e Rosa Maria, mulher de Nicolau Fernandes, natural da dita freguesia de
Fonte do Bastardo e moradora nesta freguesia. E para constar fiz esse termo
que asinei com duas testemunhas - era ut supra. Vigario Francisco da
Silveira"
O nome correto do padrinho é Manoel Gonçalves Borges, filho de João
Gonçalves Borges, tio paterno de Manoel Borges, e sua primeira mulher
Catarina Rodrigues. Manoel foi casado com Maria da Conceição e batizou
vários filhos no Cabo da Praia."
Fonte: Famílias de
Minas e seus descendentes goianos, de Alda Câmara Bueno de Moraes (abrl
2017) |
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Registro do casamento Manoel Borges e Joanna (Joana) Batista
Fonte/Acervo: Glacy Weber Ruiz
Cavallaro (2019) |
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Registro do Casamento de Manoel Borges e Joanna (Joana) Batista
Casamento do Manoel Borges com Joanna
(Joana)
Batista. Pais do Clemente.
Constam aí seus pais o que amplia mais um
pouco nossa genealogia.
Manoel Borges, filho de Mathias de Andrade e Barbara dos Anjos;
Joanna Batista, filha de Gaspar Netto e Francisca Teixeira.
Casaram-se no dia 13/05/1720 na Paróquia de Santa Catarina, termo da Villa da Praya, na Ilha Terceira, Açores.
(Cabo da Praia, Casamentos 1679-1743 - fls. 59 e 60 ).
Fonte/Acervo: Glacy Weber Ruiz
Cavallaro (2019) |
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Filhos de Manoel Borges e Joanna (joana) Batista
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IGNACIA BORGES
(FS
L1FG-CX9)Filha de Manoel Borges e Joanna (joana) Batista
Nascimento: 02 abr 1721,
Ilha Terceira, Cabo da Praia, Açores,
Portugal
Batizado: 14 abr 1721
Falecimento: †
Fonte/Acervo: Glacy Weber Ruiz
Cavallaro (2019) |
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Registro do batizado de Ignacia Borges
Fonte/Acervo: Glacy Weber
Ruiz Cavallaro (18 ago 2019) |
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Filhos de Manoel Borges e Joanna Baptista
1 - Ignacia Borges *02.04.1721, ~14.04.1721, (Ilha Terceira, Nº7, Cabo da
Praia, Baptismos 1714-1748, fls.0047);
2 - Catharina Borges *16.05.1725, ~ 22.05.1725, na Freguesia de Santa
Catharina, Cabo da Praya,Vila da Praya, Ilha Terceira ( Cabo da Praia,
Baptismos 1714-1748 > 0068);
3 - Clemente Borges *19.12.1728, ~ 27.12.1728, na Ilha
Terceira, Açores,Portugal (Ilha Terceira, Cabo da Praia, Baptismos 1714-1748,
fls.0084),
4 - Gertrudes Borges *01.05.1734, ~ mesmo dia, na Freguesia de Santa
Catharina, Cabo da Praya,Vila da Praya, Ilha Terceira (Cabo da Praia,
Baptismos 1714-1748 > 0108)
Fonte/Acervo: Glacy Weber Ruiz
Cavallaro (18 ago 2019) |
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CATHARINA BORGES
(FS
L1FL-5T8)
Filho de Manoel Borges e Joanna
(Joana) Batista
Nascimento: 16 mai 1725, Freguesia de Santa
Catharina,Cabo da Praya,Vila da Praya, Ilha
Terceira, Açores,
Portugal
Batizada: ~ 22.05.1725
Falecimento: †
Fonte/Acervo: Glacy Weber Ruiz
Cavallaro (2019) |
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Registro do batizado de Catharina Borges
Fonte/Acervo: Glacy Weber
Ruiz Cavallaro (18 ago 2019) |
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Filhos de Manoel Borges e Joanna Baptista
1 - Ignacia Borges *02.04.1721, ~14.04.1721, (Ilha Terceira, Nº7, Cabo da
Praia, Baptismos 1714-1748, fls.0047);
2 - Catharina Borges *16.05.1725, ~ 22.05.1725, na Freguesia de Santa
Catharina, Cabo da Praya,Vila da Praya, Ilha Terceira ( Cabo da Praia,
Baptismos 1714-1748 > 0068);
3 - Clemente Borges *19.12.1728, ~ 27.12.1728, na Ilha
Terceira, Açores,Portugal (Ilha Terceira, Cabo da Praia, Baptismos 1714-1748,
fls.0084),
4 - Gertrudes Borges *01.05.1734, ~ mesmo dia, na Freguesia de Santa
Catharina, Cabo da Praya,Vila da Praya, Ilha Terceira (Cabo da Praia,
Baptismos 1714-1748 > 0108)
Fonte/Acervo: Glacy Weber Ruiz
Cavallaro (18 ago 2019) |
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(Migrou para o Brasil - ver abaixo a descendência ou clique
aqui)
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Filho de Manoel Borges e Joanna
(Joana) Batista
Nascimento: 19.12.1728, foi batizado
em 27.12.1728, Freguesia de Santa Catarina do Cabo
da Praia, Ilha Terceira, Açôres (conforme registro abaixo)
Casamento: com 36/37 anos, 1764/65, no Brumado
(atual Entre Rios de Minas) com Rosa Clara de Jesus.
Falecimento: Entre 1792 e 1799 (64 a 71 anos)
Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de
Alda Câmara Bueno de Moraes
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ROSA CLARA DE JESUS
(FS
LYMG-RSN)
Supostamente brasileira,
filha de Clara Maria de Santo Antonio,
viúva (portuguesa)
Nascimento: Por volta de 1745/50 (era 20
uns anos mais jovem que Clemente quando se
casaram)
Casamento: com Clemente Borges
Viúva, Rosa casou-se em 17.02.1800, com
José do Rego
Falecimento: Ha um registro de óbito de
uma Rosa Clara de Jesus, em 1805, na matriz de Tamanduá - sem
referência de família, sem idade ou
qualquer outro dado pessoal.
Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de
Alda Câmara Bueno de Moraes (2017)
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Filhos: Tiveram comprovadamente 5 filhos dos quais
sobreviveram 4.
Mais 2 possíveis filhos. Certamente tiveram outras filhas também, mas sem o
registro explícito em documentos não há como comprovar.
1) - José Gonçalves Borges (*1765/70),
Jacinta Luiza da Conceição e 2º
Teodora Maria da Cunha
2) - Antonio Gonçalves Borges (*± 1770),
Maria José do Espirito Santo
3) - Bernardo Gonçalves Borges (*1779),
Silvana Rosa de Jesus
4) - Maria (*batizada em 18.09.1785, em Candeias)
5) - Clemente (Há um registro de óbito, parece que de 1784 em São Bento de
Tamanduá, de criança deste nome, filho de Clemente e Rosa Clara - sem
possibilidade de estimar a data, pois os anos estão fora de ordem e o documento
quase ilegível)
Existe a possibilidade de haver mais 2 filhos:
- Francisco Gonçalves Borges, que batizou uma filha de José Gonçalves Borges em
1790, em Candeias, juntamente com Inácia Maria de Jesus. Sem mais notícias.
- Domingos Gonçalves Bruges († 20.11.1789 - Tamanduá
Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de
Alda Câmara Bueno de Moraes (2017)
Posição anterior
1) - José Gonçalves Borges
(1765), Capitão
(*1765; †1837, Candeias, Minas Gerais,
Brasil), 1º
Jacinta Luiza da Conceição e 2º
Teodora Dias da Cunha
2) - Antonio Gonçalves Borges
(1770), Capitão
(*1770, em São Francisco de Paula, Minas
Gerais, Brasil;
†1832, em Sacramento, Minas Gerais, Brasil),
Maria José do Espirito Santo
3) - Bernardo Gonçalves Borges
(1779), (*1779, na Vila de S.Bento do
Tamanduá(MG),
Silvana Rosa da Silveira?(ou Silva)
Fonte/Acervo:
Said Vieira Borges
Fonte complementar: Glacy Weber Ruiz Cavallaro (jun 2016)
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Registro do Batismo de Clemente Borges
Acervo: Glacy Weber Ruiz
Cavallaro (18 ago 2019) |
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Filhos de Manoel Borges e Joanna Baptista
1 - Ignacia Borges *02.04.1721, ~14.04.1721, (Ilha Terceira, Nº7, Cabo da
Praia, Baptismos 1714-1748, fls.0047);
2 - Catharina Borges *16.05.1725, ~ 22.05.1725, na Freguesia de Santa
Catharina, Cabo da Praya,Vila da Praya, Ilha Terceira ( Cabo da Praia,
Baptismos 1714-1748 > 0068);
3 - Clemente Borges *19.12.1728, ~ 27.12.1728, na Ilha
Terceira, Açores,Portugal (Ilha Terceira, Cabo da Praia, Baptismos 1714-1748,
fls.0084),
4 - Gertrudes Borges *01.05.1734, ~ mesmo dia, na Freguesia de Santa
Catharina, Cabo da Praya,Vila da Praya, Ilha Terceira (Cabo da Praia,
Baptismos 1714-1748 > 0108)
Fonte/Acervo: Glacy Weber Ruiz
Cavallaro (18 ago 2019) |
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Registro de batismo de Clemente Borges"CLEMENTE, filho de Manoel Borges e
Joanna (Joana) Batista, naturais
e moradores desta freguesia de Santa Catarina do Cabo da Praia, termo da Vila
da Praia, dessa Ilha Terceira, nasceu em os dezenove dias do mês de dezembro
do ano de mil setecentos e vinte e oito e foi batizado nessa Paroquial de
seus pais, por mim Francisco da Silveira. nela vigário, em os vinte e sete
do dito mês e ano. Foram padrinhos Manoel Rodrigues, filho de João Gonçalves
Borges, natural e morador na freguesia de Fonte do Bastardo, do dito termo,
e Rosa Maria, mulher de Nicolau Fernandes, natural da dita freguesia de
Fonte do Bastardo e moradora nesta freguesia. E para constar fiz esse termo
que asinei com duas testemunhas - era ut supra. Vigario Francisco da
Silveira"
O nome correto do padrinho é Manoel Gonçalves Borges, filho de João
Gonçalves Borges, tio paterno de Manoel Borges, e sua primeira mulher
Catarina Rodrigues. Manoel foi casado com Maria da Conceição e batizou
vários filhos no Cabo da Praia."
Fonte: Famílias de
Minas e seus descendentes goianos, de Alda Câmara Bueno de Moraes (abrl
2017) |
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"Clemente faleceu depois de 1792, ano em que é citado o
registro de batismo da neta Jerônima Rosa, sem a informação de que era
falecido, e antes do final do século, pois em 17.02.1800 Rosa Clara, que
devia ser bem mais nova que ele, contraiu novas núpcias, conforme
documento seguinte, com José do Rego. Há um registro de óbito de 1805,
na matriz de Tamanduá, que trata do falecimento de uma Rosa Clara de
Jesus - sem referências de família, sem idade ou qualquer outro dado
pessoal."
Fonte: Famílias de
Minas e seus descendentes goianos, de Alda Câmara Bueno de Moraes (abrl
2017) |
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Registro do 2º casamento de Rosa Clara de Jesus"Casamento 17.02.1800 - matriz de São Bento de Tamanduá
- "Aos 17 dias do mês de fevereiro de 1800, nesta matriz e vila de
São Bento de Tamanduá feitas as denunciações e mais diligências
necessárias e com provisão da qual temos prova, sem impedimentos, na
minha presença e das testemunhas o cabo Gabriel Mendes de Carvalho e sua
mulher Francisca Rumeira da Silva, se receberam em matrimônio José do
Rego, viuvo que ficou pelo falecimento de Vitória da Silva - e Rosa
Clara de Jesus, viuva que ficou por falecimento de Clemente Borges,
todos desta freguesia. Para constar fiz este assento - vigário Gregório
Coelho de Moraes e Castro""
Fonte: Famílias de
Minas e seus descendentes goianos, de Alda Câmara Bueno de Moraes (abrl
2017) |
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GERTRUDES (JOAQUINA) BORGES
(FS
L1FL-1GP)
Filho de Manoel Borges e Joanna
(Joana) Batista
Nascimento: 01 mai 1734, Batizada no mesmo
dia, Freguesia de Santa
Catharina,Cabo da Praya,Vila da Praya, Ilha
Terceira, Açores,
Portugal
Casamento: 16 jul 1765, Cabo
da Praia, Praia da Vitória, Terceira,
Açores, Portugal, com João Machado Borges
Falecimento: †
Fonte/Acervo: Glacy Weber Ruiz
Cavallaro (2019)
e FS (Family Search) - (mai 2024) |
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JOÃO MACHADO
BORGES
(FS
GNXK-XMK)
Filho de Antonio Machado e
Beatriz do Espirito Santo
Nascimento: ±1745, Vila Nova,
Praia da Vitória, Terceira,
Açores, Portugal
Casamento: 16
jul 1765, Cabo da Praia, Praia
da Vitória, Terceira, Açores,
Portugal, com Gertrudes Joaquina
Borges
Falecimento: Antes de 1797
Fonte FS (Family Search) - (mai
2024) |
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1) -
Joana Laureana
(FS
GNXK-6YD)
(*±1775, Cabo da Praia,
Praia da Vitória,
Terceira, Açores,
Portugal)
Antonio de Aguiar.
Filha: Casimira Delfina
Josepha
Fonte FS (Family Search) - (mai
2024) |
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Registro do batizado de Gertrudes (Joaquina) Borges
Fonte/Acervo: Glacy Weber
Ruiz Cavallaro (18 ago 2019) |
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Filhos de Manoel Borges e Joanna Baptista
1 - Ignacia Borges *02.04.1721, ~14.04.1721, (Ilha Terceira, Nº7, Cabo da
Praia, Baptismos 1714-1748, fls.0047);
2 - Catharina Borges *16.05.1725, ~ 22.05.1725, na Freguesia de Santa
Catharina, Cabo da Praya,Vila da Praya, Ilha Terceira ( Cabo da Praia,
Baptismos 1714-1748 > 0068);
3 - Clemente Borges *19.12.1728, ~ 27.12.1728, na Ilha
Terceira, Açores,Portugal (Ilha Terceira, Cabo da Praia, Baptismos 1714-1748,
fls.0084),
4 - Gertrudes Borges *01.05.1734, ~ mesmo dia, na Freguesia de Santa
Catharina, Cabo da Praya,Vila da Praya, Ilha Terceira (Cabo da Praia,
Baptismos 1714-1748 > 0108)
Fonte/Acervo: Glacy Weber Ruiz
Cavallaro (18 ago 2019) |
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3ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em mai 2021) |
1.4.2) - João Gonçalves Borges
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3ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em mai 2021) |
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1.4.3) - MARIA
Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de Alda Câmara Bueno de Moraes (abr/2017)
Filha de Hieronimo Gonçalves e Maria da Costa
Batismo: 19/08/1657
Casamento: com
Falecimento: †
Fonte/complementação: Glacy Weber Ruiz Cavallaro (08/04/2021)
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Registro do batizado de Maria, a 19/08/1657, filha de Hieronimo Gonçalves e Maria da Costa Fonte/Acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro (08/04/2021)
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3ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em mai 2021) |
1.4.4) - Manoel
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3ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em mai 2021) |
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1.4.5) - ANTONIO
Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de
Alda Câmara Bueno de Moraes (abr/2017)
Filho de Hieronimo Gonçalves e Maria
da Costa
Batizado: 20/06/1661
Casamento: com
Falecimento: †
Fonte/complementação: Glacy Weber Ruiz
Cavallaro (08/04/2021)
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Registro do batizado de Antonio, a 20.06.1661 , filho de
Hieronimo Gonçalves e Maria da Costa
Fonte/Acervo: Glacy Weber Ruiz
Cavallaro (08/04/2021)
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3ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em
mai 2021) |
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1.4.6) - MANOEL BORGES
Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de Alda Câmara Bueno de Moraes (abr/2017)
Filho de Hieronimo Gonçalves e Maria da Costa
Batizado: 12/01/1659, Cabo da Praia, Praia da Vitória, Ilha Terceira
Casamento: com
Falecimento: †
Fonte/complementação: Glacy Weber Ruiz Cavallaro (08/04/2021)
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Registro do batizado de Manoel, a 12/01/1659, Cabo da Praia, Praia da Vitória, Ilha Terceira, filho de Hieronimo Gonçalves e Maria da Costa. (fls.78, livro Baptismos 1610-1663)
Fonte/Acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro (08/04/2021)
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3ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em
mai 2021) |
1.4.7) - Martinho
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3ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em
mai 2021) |
1.4.8) - Paulo
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3ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em
mai 2021) |
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1.4.9) - DOROTÉIA DE ANDRADE BORGES (DOROTHEA ANDRADE BORGES)
Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de
Alda Câmara Bueno de Moraes (abr/2017)
Filha do Hieronimo Gonçalves e Maria
da Costa
Nascimento:
Casamento: 29/10/1697 na Igreja de Santa Catharina,
Cabo da Praya, Ilha Terceira, Açores, Portugal, com
Matheus Andrade
Falecimento: †
Fonte/complementação: Glacy Weber Ruiz Cavallaro
(26/04/2021)
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MATHEUS ANDRADE
Nascimento:
Casamento: 29/10/1697 na Igreja de Santa
Catharina, Cabo da Praya, Ilha Terceira,
Açores, Portugal, com Dorothea Andrade
Borges
Falecimento: †
Fonte/acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro
(26/04/2021)
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Dorothea Andrade Borges e Matheus Andrade
Casamento de Dorothea Andrade Borges, filha do Hieronimo Gonçalves e Maria da
Costa,
em 29/10/1697 na Igreja de Santa Catharina, Cabo da Praya, Ilha Terceira,
Açores, Portugal,
com Matheus Andrade, filho de João Gonçalves Arruda e Maria de Andrade.
Fonte/acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro
(26/04/2021)
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3ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em
mai 2021) |
1.4.10) - Apolônia
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3ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em
mai 2021) |
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1.4.11) - HIERONIMO (JERÔNIMO)
GONÇALVES BORGES
Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de
Alda Câmara Bueno de Moraes (abr/2017)
Filho de Hieronimo Gonçalves e Maria
da Costa
Nascimento:
Casamento: 28/12/1704 em Cabo da Praya, Ilha
Terceira, Açores, Portugal com Maria de Santo
Antonio
Falecimento: †
Fonte/complementação: Glacy Weber Ruiz Cavallaro
(01/05/2021)
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MARIA DE SANTO ANTONIO
Nascimento:
Casamento: 28/12/1704 em Cabo da Praya, Ilha
Terceira, Açores, Portugal com Hieronimo
Gonçalves Borges
Falecimento: †
Fonte: Glacy Weber Ruiz Cavallaro (01/05/2021)
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Hieronimo , filho de Hieronimo Gonçalves e Maria da Costa,
casaram-se dia 28.12.1704 em Cabo da Praya, Ilha Terceira, Açores, Portugal
com Maria de Santo Antonio, filha de Miguel Cardoso e Maria Antunes
(
Cabo da Praia, livro Casamentos 1679-1743).
Fonte/acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro (01/05/2021)
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3ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em mai 2021) |
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1.4.12 - AMARO
Fonte: Famílias de Minas e seus descendentes goianos, de Alda Câmara Bueno de Moraes (abr/2017)
Filho de Jeronimo Gonçalves e Maria da Costa
Batismo: 19/01/1679
Casamento: com
Falecimento: †
Batismo de Amaro no dia 19/01/1679, filho de Jeronimo Gonçalves e Maria da Costa
Fonte/acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro (10/05/2021)
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Registro do Batismo de Amaro no dia 19/01/1679, filho de Jeronimo Gonçalves e Maria da Costa
Fonte/acervo: Glacy Weber Ruiz Cavallaro (10/05/2021)
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2ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em
mai 2021) |
1.5) - CLARA GONÇALVES
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2ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em
mai 2021) |
1.6) - CATARINA
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2ª geração da Família Gonçalves Borges - Açôres (Atualizado em
mai 2021) |
1.7) - MARIA DE ALMENDREGA
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HISTÓRIA
OS BORGES EM AÇÔRES
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Destacamos a
presença dos Borges
Altares é uma freguesia rural açoriana do concelho
deAngra do Heroísmo, com 31,20km² de área e 901 habitantes (2011), o que
corresponde a uma densidade populacional de 28,9 hab/km². A freguesia
situa-se no noroeste da ilha Terceira, a cerca de 19 km da cidade de Angra
do Heroísmo, confinando a leste com a freguesia dos Biscoitos (já no concelho da Praia da Vitória), a oeste com a freguesia do Raminho, a norte
com o mar e a sul e sudoeste, ao longo dos bordos da Caldeira de Santa
Bárbara (parte da freguesia), com as restantes freguesias do oeste da
Terceira. É uma das mais antigas freguesias da ilha, tendo sido fundada
antes do ano de1480
Descrição geral
A freguesia dos Altares (topónimo que
parece ter resultado da contracção das palavrasAltos Ares)
localiza-se na encosta noroeste da ilha
Terceira, ocupando uma extensa faixa da encosta norte do maciço da Serra
de Santa Bárbara, desde o bordo sul e oeste da Caldeira
de Santa Bárbara (que faz parte do território da freguesia) até às
barrocas do mar, na costa norte da ilha. A freguesia é limitada a leste pelo
curso da Ribeira do Pamplona (que também serve de limite ao concelho de Angra
do Heroísmo) e a oeste por uma linha que passando pelo cume do Pico
Rachado (827 m de altitude) vai até ao mar. Esta linha segue
inicialmente o curso da Ribeira dos Gatos, mas depois desvia-se para oeste,
por forma a incluir no território da freguesia o Cerro da Ribeira dos Gatos,
a Canada dos Morros e a parte urbana dos prédios sitos a oeste daquele
arruamento.
O território da freguesia sobe em anfiteatro a partir da costa, primeiro de
forma relativamente suave, mas atingindo declives acentuados nas altas
vertentes da Serra de Santa Bárbara, onde nascem as ribeiras dos Gatos, de
São Roque, das Lajinhas, da Lapa e do Pamplona.
A região dos Altares é atravessada por uma zona de fractura, radial em
relação ao vulcão
de Santa Bárbara, instalada ao longo de um alinhamento que se inicia no
bordo da Caldeira de Santa Bárbara, nas imediações do Pico Rachado (que
atravessa, deixando um profundo rejeito que rachao monte, daí o seu
nome), prolongando-se para norte em direcção à costa. Sobre este alinhamento
instalaram-se, por erupção
fissuralno período
pós-abatimento da caldeira, poderosas domas traquíticas que
formam o Pico Rachado, o Biscoito das Cales e o Cerro da Ribeira dos Gatos,
com alguns pequenos picos e cabeços de permeio. Estas formações são
resultado do vulcanismo secundário, pós-caldeira, de natureza traquítica e
acompanhado pela emissão de volumosos depósitos de bagacinas pomíticas,
que se instalou nos flancos oeste e norte da Serra de Santa Bárbara após o
seu colapso. Na zona do Pico Rachado, para além da presença de espessas
massas de traquito cinzento escuro rico em fenocristais,
são frequentes os depósitos de obsidiananegra.
A zona costeira da freguesia é formada por uma vertente convexa, de declives
suaves, instalado sobre um complexo de escoadas
basálticas, algumas delas de grande espessura (mais de 30 m) formadas
durante as erupções da fase inicial do vulcão de Santa Bárbara. A formação
está recoberta por um manto de material piroclástico,
relativamente espesso, proveniente da fase de formação da caldeira de
Santa Bárbara, localmente espessado por depósitos de vertente e pelo
material carreado por lahars formados
durante a erupção que formou o Pico Rachado. A formação é atravessada por
espessos diques lávicos verticais, bem visíveis na arriba costeira, e por
pequenos cones secundário (a norte das Presas, no Pico Baixa-a-Baixa e no Pico
Matias Simão, estando este último dissecado pela erosão marinha). A
erosão marinha, muito activa na costa noroeste da ilha, exposta às
tempestades do Atlântico Norte, talhou uma arriba vertical, em geral de 40 a
50 m de altura, mas que atinge os 153 m acima do nível
médio do mar nas arribas do Pico Matias Simão.
Os solos da freguesia, com excepção dos sitos sobre as domas traquíticas,
são andossolos relativamente
profundos, em boa parte derivados de material carreado por lahars e por
movimentos de massa a partir da zona do Pico Rachado. Na parte mais
ocidental da freguesia, particularmente a oeste das Cales, os solos são
derivados de depósitos pomíticos, existindo uma espessa camada de bagacina
esbranquiçada, o que levava a que fosse necessário proceder a grande
movimentações de terra para manter a sua fertilidade. Na zona das Achadas, a
cerca de 1 m de profundidade, existe um paleossolo,
recoberto pelos depósitos do Pico Matias Simão, de natureza argilosa,
produzindo um sofrível barro,
utilizado para fabrico de telhas cerâmicas
e para olaria grosseira.
A freguesia situa-se numa zona de boas terras agrícolas, outrora grandes
produtoras de trigo e pastel,
hoje quase inteiramente dedicadas à principal bovinicultura leiteira, a
principal actividade económica da freguesia. O Cerro das Cales é uma
importante zona florestal, com grandes extensões de bosque de eucalipto e
de acácia,
e o Cerro da Ribeira dos Gatos, para além de floresta de acácia, é uma zona
de pequenos pomares de laranjeiras e macieiras,
hoje em boa parte abandonados devido à falta de mão-de-obra.
No interior da freguesia situa-se a Gruta
do Natal, uma cavidade vulcânica resultante da formação de um tubo
lávico durante a erupção dos Picos Gordos. Sobre a gruta, ocupando uma
depressão de abatimento resultante da erupção, situa-se a Lagoa
do Negro, uma pequena lagoa rica em biodiversidade.
Hidrografia
Apesar de atravessada por diversos cursos de água, a freguesia é pobre em
recursos hídricos já que as ribeiras existentes
são hoje de carácter torrencial, correndo de forma efémera apenas após
chuvadas intensas. Assim não era nos tempos da colonização,
de vez que a floresta e
as turfeiras então
existentes tinham um efeito regularizador, mantendo pequenos caudais nas
principais ribeiras durante quase todo o ano.
São as seguintes as ribeiras que atravessam a povoação (de leste para
oeste):
Ribeira do Pamplona, que delimita freguesia (e simultaneamente o concelho de Angra do Heroísmo) dos Biscoitos no lugar da Arrochela;
Ribeira da Lapa, uma das mais caudalosas da freguesia;
Ribeira da Luz;
Ribeira de São Roque, junto da qual se ergue a igreja paroquial e se concentra a zona central da freguesia, designada por Lugar. Esta ribeira tem como afluente na sua margem esquerda a Ribeira das Lajinhas;
Ribeira dos Gatos.
Na zona alta da freguesia situam-se a Lagoa do Negro e a Lagoa do Cerro, duas pequenas lagoas de grande beleza, rodeadas por vegetação
endémica de grande interesse para a conservação da natureza.
Povoamento e demografia
O povoado dos Altares é de carácter essencialmente linear, estendendo-se de
leste para oeste ao longo da estrada que circunda a ilha, ocupando uma
estreita faixa de terreno que se situa entre os 80 e os 120 m de altitude.
Algumascanadas(vias secundárias) estendem-se para o interior da
ilha, mas em geral não se afastando muito do eixo principal do povoado, com
excepção da Canada dos Morros (no limite da freguesia com o
A freguesia conta cinco lugares relativamente diferenciados:
Arrochela, no limite leste da freguesia, um povoado cuja maior parte das habitações se situa em território dos João Borges Canada do Rego, um prolongamento da freguesia para o interior da ilha ao longo da estrada que se dirige para Angra do Heroísmo;
O Lugar, o principal centro da freguesia, incluindo o Patim, a Canada do Pelâme, a Canada das Cales, a Canada do Saco, a Canada dos Engenhos e a Rua Nova, onde se localiza a igreja paroquial e quase todas as instituições sediadas nos Altares e onde reside a maioria da população;
Ribeira dos Gatos, um povoado sito nas margens da ribeira do mesmo nome e na encosta leste do Cerro da "Ribeira dos Gatos" Ribeira dos Gatos. O nome da ribeira deriva de um dos descendentes de Fernando Anes Gato, que teve terras naquela zona;
Canada dos Morros, incluindo a Cruz do Marco, a Vinha Velha e a Silveira, um lugar anichado na encosta oeste do Cerro da Ribeira dos Gatos, no limite com a freguesia do Raminho. Em1612a freguesia dos Altares, então com um território que se estendia da Ponta da
Fajã (hoje na Serreta)
até à Ponta Negra (hoje nos Biscoitos),
tinha mais de 200 fogos. Em 1838,
ainda com aqueles limites, contava 2232 habitantes, com 479 fogos.
A partir de 1864,
ano em que se realizou o primeiro recenseamento pelos
modernos critérios demográficos, a evolução da população da freguesia foi a
seguinte:
Evolução da população dos Altares |
1864 |
1878 |
1890 |
1900 |
1911 |
1920 |
1930 |
1940 |
1950 |
1960 |
1970 |
1981 |
1991 |
2001 |
2011 |
2589 a) |
2693 a) |
1648 |
1667 |
1525 |
1414 |
1432 |
1474 |
1612 |
1654 |
1140 |
899 |
891 |
884 |
901 |
a) Inclui a população do Raminho e da
Ponta Negra, então território da freguesia dos Altares.
Fonte: DREPA (Aspectos demográficos - Açores 1978) e Serviço
Regional de Estatística dos Açores (SREA).
A evolução da freguesia dos Altares foi desde cedo marcada pela emigração,
primeiro para oBrasil,
depois para os Estados Unidos da América e finalmente para o Canadá. Ao
longo doséculo
XX, a população da freguesia foi controlada pelas políticas de imigração
dos Estados Unidos: a entrada em vigor doJohnson-Reed
Act, fixando quotas que excluíam quase totalmente os cidadãos
portugueses, restrição que se prolongou até depois da Segunda Guerra
Mundial, induziu um forte crescimento da população, que se prolongou até
meados dadécada
de 1960; depois, graças à facilitação da emigração açoriana para os
Estados Unidos em consequência doKennedy-Pastore
Act,[6]a
população entrou em rápido declínio, ainda não tendo estabilizado, apesar da
emigração ter virtualmente cessado há mais de uma década. No caso dos
Altares, a emigração para os Estados Unidos da América dirigiu-se
essencialmente para aCalifórnia,
formando um numerosa e influente colónia novale
de San Joaquine em torno da cidade deArtesia,
localidade onde hoje residem mais altarenses e seus descendentes do que na
freguesia de origem.
História
Povoamento
Situada em terrenos relativamente planos, com solos férteis, apesar de longe
dos principais centros populacionais deAngrae
daPraia,
a região onde hoje se situam os Altares cedo foi colonizada. Dado o
alcantilado das suas costas, acesso deverá ter sido feito a partir do porto
dosBiscoitos,
sito cerca de 6km a leste, e a partir da colónia inicial fundada junto das
ribeiras perenes dasQuatro
Ribeiras. O arroteamento dos terrenos, a julgar pela estrutura fundiária
e pela morfologia doscerrados, deve ter prosseguido de leste para
oeste, sendo a zona ocidental, e aquela onde hoje se situa a freguesia doRaminho(então
uma região conhecida por Folhadais), a última a ser povoada.
Com base na data de colonização da ilha e pelo que é conhecido da sua
progressão ao longo da costa norte, as primeirasdadasna
zona deverão ter ocorrido por volta de1460,
com a povoação a estruturar-se no último quartel doséculo
XV.
Reconhecendo a fertilidade dos solos, na região que hoje grosso modo
coincide com o território da freguesia dos Altares instalaram-se, por meados
do século XV, alguns dos primeiros povoadores da ilha, que ao enriqueceram
com a cultura e comércio dopastel(ainda
hoje lembrada notopónimoda
Canada dos Engenhos) deram origem a algumas das mais poderosas famílias
terceirenses. Referindo-se à agricultura nos Altares,Gaspar
Frutuosoafirma:Até à igreja de São Roque é terra muito chã, quase
de meia légua de largo, e fraca, que dá pouco trigo e muito e fino pastel,
que tem mor preço antre todo o outro, por ter misturadabagacina,
quase comopedra
pomes; custa o pastel pouco a fazer e tem menos mondas por a terra dar
pouco erva..[7]
Foram elesJoão
Valadão, que veio para a ilha por meados do século XV,Gonçalo
Álvares Pamplona(fundador da Arrochela),Manuel
Borges da Costa, descendente deJoão
Borges,o Velho, um dos primeiros habitantes da ilha, eJoão
Álvares Homem, parente próximo deÁlvaro
Martins Homem, o fundador da cidade de Angra.[8]Uma
das filhas de João Valadão casou com Martim Simão (lembrado na toponímia da
freguesia com o Pico de Matias Simão ou Pico de Martim Simão).
Não se conhece a data de elevação da paróquia, apenas se sabendo que foi em
data anterior a1480,
dado que naquele ano já tinha pároco.[9]Os
limites da paróquia eram relativamente indefinidos, mas incluíam todo o
noroeste da Terceira, desde o então lugar da Fajã (hoje afajãdesabitada
sita abaixo daMata
da Serretae território da freguesia daSerreta)
até ao lugar da Ponta Negra, incluindo a parte da Arrochela que hoje é
território dos Biscoitos.
O centro da freguesia, com a sua igreja paroquial, instalou-se nas margens
daRibeira
de São Roque, imediatamente a jusante da confluência daRibeira
das Lajinhas, que ao tempo, dada o coberto vegetal e a presença de
largasturfeirasna
zona alta, eram perenes. Esta dependência das ribeiras deve-se à escassez de
águas superficiais que resulta da geologia da região, já que as nascentes
existentes se situam nas faldas daSerra
de Santa Bárbara, a mais de 4km de distância e em zonas que, pela sua
altitude e consequente clima, não são habitáveis.
A estruturação do povoamento e os centros de culto
O povoamento estruturou-se em pequenos núcleos que foram coalescendo ao
longo do caminho paralelo à costa, antecessor do traçado da actual Estrada
Regional. Este processo levou ao aparecimento de algumas ermidas, algumas
das quais foram transformadas em centros de culto. Foram elas:
AErmida
de Santa Catarina,[10]da
família Pamplona, edificada em1525e
em torno da qual cresceu o lugar da Arrochela;
AIgreja
de São Roque, sede da paróquia, hoje transformada em igreja
paroquial;
AErmida
de São Mateus,[11]situada
no Outeiro de São Mateus, vizinho à igreja paroquial, muita antiga e de
grande romagem noséculo
XVI[12]);
AErmida
de Nossa Senhora da Luz, situada nas Achadas, nas margens da Ribeira
da Luz (onde hoje existe um pequeno nicho mariano), que pertenceu à
família dos Pereiras dailha
do Faial, que ali tinham terras;
Todas estas ermidas, com excepção da de Santa Catarina, estão hoje
desaparecidas, embora, por volta de1843,Jerónimo
Emiliano de Andrade[13]afirmasse
que ainda restavam as paredes das ditas ermidas.
A questão das
jurisdições
Situada na zona mais afastada da ilha em relação às vilas então existentes,
no período do povoamento os Altares eram, como hoje, uma zona de fronteira
entre as várias jurisdições, tanto na divisão da ilha emcapitaniascomo
na delimitação concelhia.
No que respeita à divisão das capitanias, aquando da primitiva divisão do
território da Terceira, feita em1474,
entre as capitanias da Praia e de Angra, o limite na costa norte da ilha foi
fixado algures entre a Ponta Negra e a foz da Ribeira de Lapa, provavelmente
coincidindo com a margem oeste dobiscoitoda
Ponta Negra. Assim, aquele limite coincidia com o termo da paróquia (na
configuração que teve até1870),
ficando a freguesia inteiramente no território da capitania angrense. O
interesse em fazer coincidir os limites da freguesia com os da capitania
explicará a pertença dos lugares da Arrochela e Ponta Negra aos Altares, com
a igreja a cerca de 3km, quando a paroquial dosBiscoitosficava
a menos de 1km de distância.
A situação atrás descrita alterou-se em1565,
quando, ouvidas pessoas experientes na geografia da ilha, por acórdão de
1565 do Tribunal da Relação da Corte, em pleito que longamente opôs os
capitães do donatário de Angra e Praia, respectivamente Antão Martins e
Manuel Corte-Real,[14]o
limite avançou cerca de 5km para noroeste. A demarcação final foi feita,
recorrendo apilotos, e ficou concluída a8
de Julhode 1565, pondo termo a um pleito que durava há várias décadas
(pelo menos de 1525) sobre o limite dos Altares.[15]Em
consequência, a parte leste da freguesia, entre o Cerro da Ribeira dos Gatos
e a Ponta Negra, pertencia à capitania da Praia, enquanto a parte oeste, do
Cerro da Ribeira dos Gatos ao Biscoito da Fajã, pertencia à capitania de
Angra.[16]Esta
divisão não foi pacífica, tendo requerido a intervenção real, e
materializou-se na instalação de um marco (ainda lembrado pela toponímia do
local onde se situou, a Cruz do Marco) no extremo mais próximo do mar do
Cerro da Ribeira dos Gatos, frente à boca da Canada das Almas.
No campo municipal a freguesia pertencia ao termo davila
de São Sebastião, como o atestam múltiplos documentos referentes à
cultura e à fiscalidade do pastel,[17]mas
a distância dos Altares em relação à sede do concelho e o isolamento imposto
pela cadeia de montanhas que se lhes entrepõe, fez com que o poder municipal
fosse localmente pouco intenso e que o relacionamento preferencial se
fizesse com avila
da Praia. Para complicar ainda mais esta situação, a divisão entre
capitanias levava a que a jurisdição da Praia abrangesse o centro da
freguesia, deixando a Canada dos Morros, os Folhadais (hoje Raminho) e a
Fajã na órbita docapitão-do-donatáriode
Angra. Assim, se é seguro que os Folhadais (Raminho) foram sempre parte do
concelho da Vila de São Sebastião, já no caso dos Altares, a partir do
século XVIII foi forte a influência dos edis praienses.
A clarificação da pertença concelhia da freguesia aconteceu em 1870, ano em
que o concelho de São Sebastião foi de facto extinto e se redistribuíram as
freguesias da ilha. Cessou então a influência do concelho da Praia, passando
os Altares a pertencer ao concelho de Angra. Nessa mesma altura foi
redefinido a demarcação leste da freguesia, fixando-se o limite na Ribeira
do Pamplona (que também ficou a ser limite do concelho), perdendo os Altares
para os Biscoitos a Ponta Negra e a parte da Arrochela situada a leste
daquela ribeira, incluindo a Ermida de Santa Catarina, sede do morgadio dos
Pamplonas e durante séculos uma das referências da paróquia.[18]
As milícias
dos Altares na Salga
Uma companhia de milícias dos Altares participou naBatalha
da Salga, tendo nela morrido o seu capitão, Sebastião Coelho,
considerado um bravo oficial.[19]
O grande motim de 1828
Durante asGuerras
Liberais, a freguesia dos Altares foi uma das que maior resistência
ofereceram à adesão às ideias liberais. Liderados pelo seu pároco, os
altarenses, como a generalidade da população rural da Terceira, eram
claramente favoráveis ao absolutismo.
Em consequência, uma das últimas tentativas dos apoiantes de D.Miguel
I de Portugalna ilha ocorreu na freguesia: no dia1
de Outubrode1828,João
Moniz Corte Real, o líder dos absolutistas terceirenses, recebeu noPorto
dos Biscoitosalgum armamento proveniente do Faial. Com a ajuda do seu
parente, o morgado João Moniz de Sá, residente na Arrochela, transportou o
material para uns cerrados sitos na margem esquerda da Ribeira de Lapa, aí
assentando acampamento com cerca de 90 milicianos miguelistas.
No dia seguinte,2
de Outubro, foi enorme a afluência de povo das freguesias do norte e
oeste da Terceira, chegando o número dos presentes aos 1500 homens, todos
armados de espingardas, espadas, chuços, foices e outras armas, um exército
que alarmou o poder liberal sedeado em Angra. Foram então envidas tropas
pela Estrada do Mato para dispersar os amotinados, mas num primeiro recontro
travado na Canada do Caldeiro, os liberais foram batidos e os seus oficiais
aprisionados.
Uma segunda força, enviada pela estrada da costa oeste, teve igual sorte
junto à Igreja dos Altares, tendo o seu comandante fugido a cavalo, apenas
para ser capturado na Serreta. A 2 de Outubro as forças miguelistas
avançaram em direcção à Praia, que nesse dia tomaram sem resistência, num
processo que terminaria naBatalha
do Pico do Seleiro,[20]o
comandante destas milícias foiJoaquim
de Almeida Tavares do Canto.
A separação do Raminho
Outro momento difícil na história da freguesia foi o processo de
autonomização doRaminhoe
a definição dos seus limites ao longo da Canada dos Morros. Desde1684que
por decisão do entãobispo
de Angra, D. freiJoão
dos Prazeres, a Ermida da Madre de Deus do lugar dos Folhadais tinha
cura nomeado, dada a distância a percorrer até à paroquial de São Roque dos
Altares.
Na sequência de representações várias solicitando autonomia para o lugar,
em1861o
Raminho foi elevado a curato independente por provisão do bispo D. freiEstêvão
de Jesus Maria, confirmada por decreto real do mesmo ano.[21]Pouco
depois, a11
de Julhode1878,
no meio de forte contestação por parte da população dos Altares, o Raminho
foi transformado em freguesia.[22]
O principal problema centrava-se na delimitação da freguesia ao longa da
Canada dos Morros, com os raminhenses a insistirem que o limite deveria
coincidir com a posição do antigo marco das capitanias, na boca da Canada
das Almas, e os altarenses a contrapor que o Treatro do Meio (nome
resultante de ali ser montado um antigotreatrodo Divino Espírito
Santo) e a Canada dos Morros deveriam permanecer na sua jurisdição. Quando o
decreto de criação da freguesia do Raminho colocou a Canada dos Morros na
nova freguesia, os moradores não aceitaram tal inclusão: recusaram
participar nas cerimónias religiosas na nova paróquia, tendo algumas
crianças permanecido por baptizar, dada a recusa do pároco dos Altares que
alegava falta de jurisdição.
O lugar foi reintegrado nos Altares por Decreto de 28 de Junho de 1882, mas
ainda assim não acabaram os conflitos. Depois de anos de discussão, e de
várias assuadas entre freguesias e do marco de delimitação ter sido movido e
destruído várias vezes, o limite acabou na boca da Canada dos Morros, na
Cruz do Marco, ficando o Treatro do Meio no Raminho e a Canada dos Morros
nos Altares. Desta contenda resultou que as casas sitas no lado oeste da
Canada dos Morros são dos Altares, mas os terrenos rústico confinantes são
do Raminho. Daí que o marco de separação entre freguesias não esteja no
mesmo alinhamento, o dos Altares, junto ao chafariz da Cruz do Marco, a
leste da Canada dos Morros, o do Raminho quase uma centena de metros para
oeste, já bem internado no Treatro do Meio, deixando uma curiosaterra de
ninguémentre eles. Também a posse da coroa do antigoTreatro do Meioacabou
por estar envolta num conflito que apenas se resolveu através de sentença
doTribunal
da Relação de Ponta Delgada, que a atribuiu aos altarenses.
Osterroristase
ossaiotes
Em1960,
devido a uma disputa originada pela rejeição por boa parte da freguesia de
um conjunto de normas referentes aoculto
do Divino Espírito Santoque o entãobispo
de Angra, D.Manuel
Afonso de Carvalho, pretendia impor, a população da freguesia dividiu-se
em doispartidos, ossaiotes(os que obedeceram às ordens da
hierarquia da Igreja Católica eseguiram as saias do padre) e osterroristas(os
que se rebelaram).
Em consequência, foi criada a Sociedade Recreativa de São Roque (dossaiotes),
na qual se desenvolvem várias actividades culturais em competição com a
antiga Filarmónica do Sagrado Coração de Jesus (que ficou na posse dosterroristas).
Esta divisão apenas foi ultrapassada por volta de 1975-1976, extinguindo-se
então a Sociedade de São Roque e sendo a sua sede doada para fundação da
Santa Casa da Misericórdia dos Altares.
A educação e
a contemporaneidade
O ensino primário oficial iniciou-se na freguesia no ano de1862,
tendo o primeiro edifício da escola paroquial (o actual Museu junto à Igreja
de São Roque) sido construído em 1888. Apesar disso, a escola feminina andou
por diversas casas alugadas até à construção, em 1962, de um edifício
escolar doPlano
dos Centenários, com duas salas de aula (uma para cada sexo). A escola
do Altares foi ampliada em1999,
fazendo desde1998parte
daEscola
Básica Integrada dos Biscoitos.
A freguesia apenas teve acesso à rede eléctrica em1969,
tendo sido, a par do Raminho, a última freguesia do concelho de Angra do
Heroísmo a ser integrada na rede eléctrica da ilha.
Oterramoto
de 1980causou graves danos na freguesia, principalmente nos lugares da
Ribeira dos Gatos e Arrochela, dele resultando duas mortes. A igreja
paroquial e a maioria dos imóveis necessitaram de reconstrução, num esforço
que apenas terminou no final da década.
O abastecimento domiciliário de água à freguesia apenas foi construído em
meados da década de 1980, sendo a freguesia servida até então por chafarizes
e por cisternas alimentadas pela chuva recolhida nos telhados.
Etnografia e tradições
A freguesia dos Altares, pelo seu afastamento em relação aos principais
centros urbanos da ilha e pelo seu relativo isolamento, é repositório de
ricas tradições e lendas. As tradições da freguesia, particularmente as
referntes aos seus aforismos e alguns contos, foram recolhidas na obra deInocêncio
Romeiro Enes, durante mais de cinquenta anos pároco da freguesia.
Manuel António Ferreira Deusdadoinclui nos seusQuadros Açóricosuma
interessante lenda centrada nos Altares.
Uma das mais curiosaslendasreferenciadas
nesta localidade será eventualmente aLenda
da Lagoa do Ginjal.
Economia
A actividade económica nos Altares baseou-se ao longo dos séculos na
agro-pecuária, inicialmente na cultura dopastel(de
que a freguesia foi um dos principais centros de cultivo nos Açores), depois
na dotrigo,
na domilhoe
na dabatata-doce(para
fabrico de álcool). Mais recentemente aboviniculturaleiteira
com base na pastagem e na produção de milho para forragem domina a economia
da freguesia, hoje uma das mais produtivas bacias leiteiras dos Açores.
Outra actividade importante na freguesia é a carpintaria e a marcenaria,
áreas onde tradicionalmente foram frequentes as pequenas oficinas.
No cume doPico
Matias Simão, aproveitando um cruzeiro ali erecto, existiu nas décadas
de1950e1960uma
vigia da baleia, ligada à actividade decaça
à baleiacentrada no porto dos Biscoitos.
Na zona das Achadas, no sopé do Pico Matias Simão, existem depósitos de
barro de relativa qualidade, utilizado para o fabrico de telha. Os telhais
artesanais dos Altares, ligados a outros similares existentes na Praia da
Graciosa, foram dos últimos a encerrar nos Açores, ainda fabricando
ocasionalmente algumas telhas para reposição de telhados antigos.
Personalidades
Os Altares têm contribuído com diversas personalidades para a vida cultural,
social e política, entre as quais:
Abel Coelho Costa, improvisador;
Francisco Coelho do Álamo, improvisador;
Frederico Coelho de Melo, pioneiro da aviação;
Inocêncio Romeiro Enes, etnógrafo.
Joaquim Esteves Lourenço, sacerdote católico e poeta;
Manuel Cardoso do Couto, orador sacro e jornalista.
Instituições
Apesar da importante perda de população que experimentou ao longo dos
últimos cinquenta anos, a freguesia dos Altares, como éapanágiodas
comunidades rurais açorianas, mantém importante actividade cívica, com
diversas instituições em actividade. A lista que se segue, sem ser
exaustiva, demonstra-o:
Junta de Freguesia dos Altares — de
maioria socialista, a Junta de Freguesia mantém um importante conjunto
de serviços à população, incluindo o apoio àbibliotecapública
(que funciona na sua sede) e aomuseu
etnográficolocal. A actual sede da Junta de Freguesia foi
inaugurada em1962.
Paróquia de São Roque dos Altares —
sendo a maioria da sua populaçãocatólica,
a paróquia congrega em seu torno um conjunto importante de actividades
sociais. Aigreja
actual, cujooragoéSão
Roque, é resultado de várias remodelações do templo original de
finais doséculo
XVe foi concluída em1910.
No adro da igreja está inscrita a data de1536.
Apesar do padroeiro da freguesia continuar a ser São Roque, a principal
festa da freguesia faz-se, no primeiro domingo de Setembro, em honra deNossa
Senhora de Lurdes, um culto introduzido na freguesia em finais doséculo
XIX.
Santa Casa da Misericórdia dos Altares
— instituição que presta apoio domiciliário em matéria de alimentação,
higiene pessoal e da habitação e de apoio sanitário aos idosos e doentes
altarenses e das freguesias vizinhas.
Irmandade do Divino Espírito Santo dos Altares— fundada noséculo
XVI, tem o seuImpério
do Espírito Santo dos Altaresconstruído em1903.
A dispensa, anexa ao edifício da Junta de Freguesia, foi inaugurado em1960.
Ao longo dadécada
de 1960a irmandade atravessou tempo conturbados, com a divisão
entreterroristasesaiotes, e a consequente excomunhão
dos seus membros mais proeminentes, a impedir que as coroações se
fizessem na igreja, surgindo um novo conjunto de coroas que eram usada
para esse fim. A irmandade celebrava o bodo no Domingo de Pentecostes,
ficando reservado aossaioteso bodo do Domingo da Trindade. A
rivalidade levou a que os bodos dos Altares fossem então dos mais
abundantes e concorridos da ilha.
Casa do Povo dos Altares — fundada em20
de Fevereirode1976,
está instalada num edifício próprio, inaugurado a2
de Agostode1987.
Mantém na sua sede um posto de atendimento dos serviços de segurança esolidariedade
social, com atendimento em matérias que vão desde as pensões e
contribuições para o sistema desegurança
socialaté ao apoio aos idosos e às famílias beneficiárias doRendimento
Social de Inserção, para além de umposto
médicoe de enfermagem integrado noServiço
Regional de Saúde.Sociedade Filarmónica do Sagrado
Coração de Jesus — instituição centenária que, para além de manter na
sua sede um local de convívio aberto ao público, dispõe de moderna sala
de espectáculos onde são realizados eventos sociais,teatro,cinema(embora
em anos recentes sem a frequência que em tempos teve),concertose
apresentadas as tradicionais danças deCarnaval.
Fundada em1881por
iniciativa do pároco dos Altares, MonsenhorJosé
Alves da Silva, que foi também seu professor de música, é a quarta
filarmónica em antiguidade na ilha Terceira. Abrilhantou todas as festas
religiosas e profanas da freguesia até1935,
ano em que foi adquirido um órgão para a igreja paroquial.
Grupo de Teatro Pedramó — grupo
fundado em1978e
que desde então vem ininterruptamente apresentando um conjunto
diversificado de peças teatrais de diversos géneros, sendo o herdeiro
das antigascomédiasda freguesia.
Grupo Desportivo Altarense — ligado à
Casa do Povo, mantém uma equipa de futebol e diversos escalões de
formação noutras modalidades, cabendo-lhe também a gestão docampo
de futebolda freguesia.
Museu Etnográfico dos Altares —
instalado na antiga escola paroquial, sita no adro da igreja, o museu
etnográfico dispõe de uma importante colecção de instrumentos ligados àagriculturae
a outras actividades tradicionais do mundo rural açoriano e de uma
exposição sobre afauna,floraeecologiada
ilhaTerceira.
Grupo 217 - Altares, da Associação dos
Escoteiros de Portugal.
Secção Destacada daAssociação
Humanitária de Bombeiros Voluntários de Angra do Heroísmo, com
quartel sito às Presas. Em serviço 24 horas por dia estão pessoal e
equipamentos de combate a fogos, de primeiros socorros e evacuação
sanitária (ambulância) e de protecção civil. O quartel serve todo o
noroeste da ilha Terceira.
Cronologia
1480– Fundação da freguesia dos Altares, concelho de Angra do
Heroísmo.
1525– Fundação daErmida
de Santa Catarina, dos Altares,[23]da
família Pamplona, edificada em 1525 e em torno da qual cresceu o lugar
da Arrochela;
1530– Fundação daErmida
de São Mateusdos Altares,[11]erecta
por Margarida Valadão, filha deJoão
Valadão, um dos primeiros povoadores da ilha Terceira.
1828–1
de Outubro,Motim
dos Altares, travado entre os apoiantes de D.Miguel
I de PortugaleJoão
Moniz Corte Real, o líder dos absolutistas, que recebeu peloPorto
dos Biscoitosarmamento proveniente dailha
do Faial.
Referências
↑Em documentação
variada a área da freguesia aparece como sendo de 26,04 km². O
aparente aumento de área deve-se à inclusão no seu território,
por indicação doInstituto
Geográfico de Portugal, da Caldeira de Santa Bárbara, área
tradicionalmente considerada como não pertencente a qualquer
freguesia.
↑Victor Hugo Forjazet
al.,Atlas Básico dos Açores, Observatório
Vulcanológico e Geotérmico dos Açores, Ponta Delgada, 2004 (ISBN
972-97466-4-8).
↑A primeira referência
documental à paróquia aparece no aumento das côngruas autorizado
em 1480. Veja-seFrancisco
Ferreira Drummond,Anais da Ilha Terceira, vol. I.
↑Gaspar
Frutuoso, no Livro VI dasSaudades da Terra(pp.
16-17 na edição de 2005) apresenta uma origem alternativa para o
topónimo, pois ao descrever a freguesia afirma:A costa dela
é brava, de rocha alta, na qual está um pico mui alto em que
bate o mar, que se chama o Pico do Altar, pelo parecer o seu
cume, pelo que o lugar de São Roque tomou também o outro nome
que tem dos Altares.
↑Francisco Ferreira
Drummond,Apontamentos Topográficos, Políticos, Civis e
Eclesiásticos, para a História das Nove Ilhas dos Açores,Instituto
Histórico da Ilha Terceira, Angra do Heroísmo, 1990.
↑Legislação
especial passado pelo Congresso dos Estados UnidosArquivado
em19 de janeiro de 2012, noWayback
Machine. em1958,
após aerupçãodoVulcão
dos Capelinhos, que permitiu a entrada de 2000 famílias
açorianas naquele país. Como as leis de imigração nos Estados
Unidos permitiam a reunificação familiar, esta leva inicial teve
um extraordinário efeito multiplicador, permitindo nas décadas
seguintes a partida de mais de 120000 açorianos.
↑Gaspar Frutuoso,op.
cit., p. 16.
↑Alfredo Lucas,Ermidas
da Ilha Terceira, Angra do Heroísmo, 1976.
↑Francisco Ferreira
Drumond,op.
cit., Vol. I, Cap. V.
↑Para esta ermida foram
trasladados os restos mortais do generalManuel
Inácio Martins Pamplona, que chegou aMinistro
Assistente ao Despachonum dos governos de D. João VI.
↑Ir
para:abManuel
Francisco dos Santos Peixoto,Apontamentos para a História da
Terceira, Angra do Heroísmo, p. 144.
↑Gaspar
Frutuoso,Saudades da Terra, Livro VI, Capítulo IV,
p. 16,Instituto
Cultural de Ponta Delgada, Ponta Delgada, 2005. A ermida foi
erecta, cerca de1530,
por Margarida Valadão, filha de João Valadão, um dos primeiros
povoadores da ilha, que foi casada com Martim Simão, o do pico
homónimo.
↑Jerónimo Emiliano de
Andrade,Topografia ou descrição física, politica, civil,
eclesiástica e histórica da Ilha Terceira dos Açores, Angra
do Heroísmo, 1843.
↑Francisco Ferreira
Drumond,Anais
da Ilha Terceira, vol. I., Segunda Época, Cap. V.
↑Francisco Ferreira
Drumond,Anais
da Ilha Terceira, vol. I., Segunda Época, Cap. V.
↑Rute Dias Gregório,Terra
e Fortuna: os primórdios da humanização da ilha Terceira
(1450?-1550). Ponta Delgada, Centro de História de Além-mar,
2008 (ISBN
978-989-95563-1-7).
↑Francisco Ferreira
Drummond,op. cit.,vol.
I., cap. IV.
↑Alfredo Lucas,Ermidas
da Ilha Terceira, Edições BLU, Angra do Heroísmo, 2004, pp.
287-288.
↑Francisco Ferreira
Drummond,op.
cit., Vol. I, Quarta Época, Cap. III.
↑Francisco Ferreira
Drummond,op.
cit., Vol. IV, Oitava Época, Cap. VII.
↑Alfredo Lucas,op.
cit., p. 219.
↑José Rodrigues
Ribeiro,op. cit, p. 148.
↑Para esta ermida foram
trasladados os restos mortais dogeneralManuel
Inácio Martins Pamplona, que chegou aMinistro
Assistente ao Despachonum dos governos do rei D.João
VI de Portugal.
Bibliografia
Inocêncio Romeiro Enes, "As Festas do Espírito Santo nos Altares",Boletim
do Instituto Histórico da Ilha Terceira, vol. VI (6) 1948,
p.107-123.
José Rodrigues Ribeiro,Dicionário Toponímico, Ecológico,
Religioso e Social da Ilha Terceira, Angra do Heroísmo, 1998 (2.ª
edição).
Alfredo Lucas,Ermidas da Ilha
Terceira, Edições BLU, Angra do Heroísmo, 2004 (reedição da obra
saída em 1976).
Inocêncio Romeiro Enes, "Tradições
Populares da Freguesia dos Altares da Ilha Terceira",Boletim do
Instituto Histórico da Ilha Terceira, vol. III (3) 1945, p.289-313;
V (5) 1947, p.177-205; VIII (8) 1950, p.68-98.
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